A tecnologia Wi-FI 6 surgiu com o objetivo de aumentar a eficiência, a flexibilidade e a escalabilidade da rede, ou seja, ela comporta uma quantidade maior de equipamentos conectados simultaneamente, o que permite que as redes atuais e as novas, tenham mais velocidade e maior capacidade com aplicações que ainda estão sendo desenvolvidas. Isso significa que, em ambientes internos residenciais, a conexão terá menores chances de travar com múltiplos dispositivos conectados e, em ambientes empresariais, haverá a oportunidade de se desempenhar as atividades com mais qualidade e rapidez nas entregas.
Com a oferta de maior velocidade e uma conexão mais estável, esta tecnologia deve se tornar padrão de mercado rapidamente. Segundo dados divulgados pela Wi-Fi Alliance, os dispositivos compatíveis com Wi-Fi 6 devem responder por quase 80% de todas as vendas de equipamentos para conexão a redes sem fio já em 2022.
A adoção de roteadores e pontos de acesso com esta sexta geração da tecnologia irá desencadear uma nova onda de novos negócios para empresas de conteúdo OTTs e provedores de internet – ISPs, que poderão oferecer aos clientes ainda mais serviços – ou ampliar a quantidade de clientes, utilizando a mesma infraestrutura de LAN sem fio – WLAN, enquanto melhora a qualidade do serviço para aplicações mais antigas. Isso prepara o cenário para novos modelos de novos negócios que precisem funcionar sem fios.
WI-FI 6 acelera velocidade de acesso à internet em ambientes internos e externos e serve de prévia do que será toda a experiência com a implementação do 5G
Investimentos na tecnologia
O WI-FI 6 está sendo alvo de investimentos de inúmeras empresas, principalmente as grandes competitivas do setor de Telecomunicações, além dos ISPs e de integradoras de soluções, como é o caso da Connectoway.
Para o próximo semestre, a aposta da empresa é no WiFi 6, que, segundo Carlos Cartaxo, CEO da Connectoway, coloca as conexões via wireless em novo nível. “Um cliente nosso testou e obteve taxas de 1 Gbps” disse. “A percepção do usuário muda e a questão da qualidade é que vai dar o diferencial competitivo ao provedor de internet”, afirma.