Transformação Digital e LGPD
A Transformação Digital não é um tema de discussão inédito para o ano de 2021, principalmente quando essa discussão se encontra no ambiente empresarial. É claro que a pandemia de Covid-19 foi responsável por acelerar e dar aquele empurrãozinho para trazer o tema à tona em ambientes de trabalho que não pretendiam entrar 100% na ‘onda’ de digitalização, mas que agora precisam se adequar para continuarem suas operações.
E não foi apenas a pandemia que chegou para abrir os olhos das empresas para a digitalização. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no ano de 2020 e poderá gerar penalidades onerosas para a imagem de negócios de todos os portes, a partir de agosto de 2021. Isso significa que já não é mais possível adiar a reestruturação dos processos analógicos e todas as empresas que desejarem continuar no mercado precisarão investir em algum nível de digitalização.
Neste artigo, iremos mostrar como a LGPD pode ser um dos primeiros passos para o início de uma jornada completa de transformação digital. Continue lendo e fique por dentro do assunto!
PASSO 1: IDENTIFIQUE O NÍVEL DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
Vivemos em uma sociedade cada dia mais conectada. E essa adesão ao mundo digital impacta toda a cadeia produtiva, em todos os segmentos, principalmente na experiência do consumidor final. Isso quer dizer que, se uma empresa quiser continuar funcionando e até mesmo expandir sua presença no mercado, ela precisará fazer mais do que ficar atualizada sobre as tendências: será preciso garantir a segurança das informações obtidas em todo o processo operacional.
Mas como saber por onde começar e quais processos priorizar nessa jornada de transformação digital?
Primeiramente é preciso se perguntar em qual nível de transformação digital sua empresa se enquadra.
De acordo com estudo realizado pela consultoria McKinsey chamado “Transformações digitais no Brasil: insights sobre o nível de maturidade digital das empresas”, as chamadas Transformações Digitais podem ser caracterizadas por acionar ao menos uma de quatro vertentes de valor: 1. Modelos de negócios (novas formas de operar e novos modelos econômicos); 2. Conectividade (engajamento em tempo real); 3. Processos (foco na experiência do cliente, automação e agilidade); 4. Analytics (melhor tomada de decisão e cultura de dados).
Existem quatro níveis de maturidade digital, ainda de acordo com a pesquisa da McKinsey. São eles: “Líderes Digitais”, “Ascendentes”, “Emergentes” e “Iniciantes”.
PASSO 2: ATUANDO EM CONFORMIDADE COM A LGPD
As empresas consideradas “iniciantes” em termos de maturidade digital geralmente são as que precisam enfrentar as práticas mais desafiadoras, desde a elaboração de um roadmap específico até a implantação de uma mentalidade disruptiva de trabalho com dados.
Isso começa com a administração dos dados mais básicos e que podem não estar relacionados ao ambiente da tecnologia, como por exemplo as informações que são coletadas no momento de autorizar a entrada de qualquer pessoa nas dependências da empresa: dados como RG ou CPF são geralmente as informações solicitadas (além do nome e número de telefone) e podem ou não constar em alguma plataforma de armazenamento virtual.
Essas informações não precisam parecer, mas são consideradas “sensíveis” justamente porque possibilitam tentativas de golpes e fraudes, o que significa exposição negativa e dor de cabeça para os clientes, caso essas informações vazem da base de dados da sua empresa. Com isso, a LGPD entra no cenário com o objetivo de orientar uma coleta de dados para finalidades específicas, com um número limitado de profissionais por empresa autorizados a acessar essas informações sensíveis.
E para que essas práticas tenham eficácia e funcionem de maneira integrada, é necessário que a gestão de todas as informações esteja integrada e protocolada de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, estratégia que geralmente é desenhada pelos times de TI em conjunto com o RH ou outras áreas de atendimento e gerenciamento de dados sob a guarda da empresa, tendo em vista que a transformação digital é também uma mudança na cultura organizacional.
PASSO 3: CLOUD COMPUTING PARA ALÉM DE UMA TENDÊNCIA
De acordo com relatório da IDC Brasil, as necessidades impostas pela pandemia mostram que a nuvem deve ser a área com maior avanço no mercado brasileiro de TI em 2021. Grande parte das empresas que estão nos estágios iniciais de transformação digital ainda não compreenderam que precisam garantir um sistema de backup confiável e até mesmo um site secundário contra desastres, qualquer que seja o porte ou o segmento em que atuam – até mesmo um condomínio residencial, por exemplo, estará sujeito à legislação sobre segurança de dados.
A escolha de sistemas que sejam capazes de integrar a Inteligência e Governança de dados é uma decisão fundamental tanto para manter quanto para otimizar os processos ativos.
Por isso que um sistema de Cloud Computing arquitetado de acordo com as necessidades de cada negócio é fundamental. Escolher um modelo de projeto passível de reprodução pode até dar certo inicialmente, mas é preciso lembrar que cada negócio possui suas necessidades e objetivos e são eles que precisam orientar o direcionamento e o grau da transformação digital.
A boa notícia é que a ConnectoWay possui a expertise para desenvolver o projeto de ponta a ponta mais adequado para o seu negócio, englobando desde as necessidades mais básicas de gerenciamento de dados até necessidades mais específicas, como por exemplo, a substituição de um Data Center físico para a nuvem – seja ela pública ou privada.
Conhecer como deve ser feito o gerenciamento de dados sensíveis na LGPD para se obter uma Transformação Digital mais completa e efetiva é fundamental não só para proteger o seu negócio, mas para garantir que seus clientes estarão protegidos e que poderão continuar confiando em seus serviços. Por isso, adapte o seu negócio o quanto antes, procure continuar a migração para o digital e evite possíveis sanções futuras.